sábado

Linkeandome

Hoy leeme acá (está buena la revista para leerla toda) y comentá mis notas (págs. 84 y 120) por estos lares.
Agenda complicada para actualizar el blog.

lunes

Sampa



Hace unos días que me siento como si estuviera allí pero estoy aquí. Balcón, sol, bikini y jugo de frutas por las mañanas en el medio de la city como si fuera en Sampa (si, una publicidad de clight). Extraño cuando alguma coisa acontece no meu coração y te das cuenta que no podés tomar el metro hasta acá para llevarte uno de estos libros.

Dejo una pequeña parte en esta semana movidita-movidita. Las negritas son mías (qué lindo es leerse en otras plumas)



Lançado alguns meses antes da I Conferência Nacional de Comunicação, o livro "A ditadura da mídia" (São Paulo, Editora Anita Garibaldi/Associação Vermelho, 2009) traz várias reflexões e propostas que vão desembocar na necessidade e na oportunidade daquele evento.Depois de fazer um levantamento histórico sobre a concentração da mídia voltada para os interesses e o mundo de valores das classes dominantes, e de seu poder de fogo na mão de poucas empresas e/ou oligarquias familiares (caso particular do Brasil), e de muitas de suas intervenções sempre desfavoráveis às causas populares, o autor, Altamiro Borges, apresenta e detalha uma lista de propostas a serem consideradas pela Conferência:
1) Fortalecer a radiodifusão pública;

2) Revisar os critérios das concessões;

3) Rever os critérios da publicidade oficial;

4) Estimular (ao invés de reprimir) a radiodifusão comunitária;

5) Investir na inclusão digital.

6) Definir um novo marco regulatório para as comunicações, coibindo a monopolização, a desnacionalização e fixando “políticas públicas que garantam o acesso da população aos avanços tecnológicos”.
O autor assinala que a última “iniciativa mais ousada neste campo [da radiodifusão pública] ocorreu no governo de Getúlio Vargas com a criação da Rádio Nacional, que teve expressiva audiência”. Sublinha também que a criação da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), “que gerencia a TV Brasil, oito emissoras de rádio e uma agência noticiosa, sinalizou uma mudança de postura do governo [Lula]”. Saindo de sua timidez anterior em enfrentar a mídia oligárquica, depois do bombardeio que sofreu para impedir a reeleição do presidente em 2006, o governo estaria querendo se distanciar desses “aliados” de antanho que ficam permanentemente querendo fazer furos no casco do seu barco.Um dos capítulos mais interessantes do livro é o IV, “De Getúlio a Lula, histórias da manipulação da imprensa”, em que se vê o poder da mídia oligárquica ir ampliando seu alcance e sua possibilidade de manipulação política através das novas tecnologias que vão surgindo, até o ápice da tentativa concertada em diferentes veículos de reverter a esperada reeleição do presidente em 2006, em manobra denunciada, como aponta o professor Venício A. de Lima no livro "A mídia nas eleições de 2006" (São Paulo: Fundação Perseu Abramo, 2007. Pág. 17), primeiro nesta Carta Maior, com as reportagens de Bia Barbosa, e na seqüência pelas matérias de Raimundo Pereira em Carta Capital.
No prefácio de "A ditadura da mídia" diz o professor Lima que “um dos principais obstáculos à democratização da mídia tem sido a dificuldade histórica que grande parte da população experimenta para compreender a mídia como um poder e a comunicação como um direito.


O poder da grande mídia no mundo contemporâneo tem se caracterizado exatamente por ela estar de tal maneira imbricada no ambiente social que consegue ‘passar desapercebida’, naturalizada, como se não existisse”. Ou seja, a grande mídia se disfarça como “transparente”, seja no sentido de pretender reportar informações de modo “objetivo”, “neutro”, seja no sentido de pretender representar o “interesse público”.A esse caráter camaleônico eu acrescento outro, que é a contumaz incapacidade de se ver a informação como uma mercadoria produzida, capaz de agregar outras, através da publicidade, de induzir ao consumo de ainda outras, e de agregar serviços e/ou favores sob a forma de benesses do Estado para si mesma. O público em geral, e as esquerdas não se diferenciam nesse particular, pode chegar a ter uma percepção dos veículos da mídia – o jornal ou revista individualizado em papel, o aparato televisivo ou eletrônico (a aparelhagem de produção, transmissão e recepção), etc., como mercadorias, mas não a própria informação. É claro que é muito difícil, porque a informação não é um “objeto”, ela é antes um fluxo contido em pequenas partículas, sejam as letras ou formas da impressão, as palavras e cores digitalizadas da transmissão áudio-visual, etc. Mas sua produção, circulação e consumo prendem-se às regras de um mercado peculiar, mas ainda assim mercado, onde os produtores querem aparentar estar sempre a serviço dos interesses dos consumidores, e não dos próprios. Mais ou menos como na produção de carros, sabonetes ou chicletes.Cria-se assim um fetichismo peculiar da mercadoria-informação, em que ela brilha como se tivesse vida própria, fosse um valor-em-si e não de troca, a tal ponto que a ausência do objeto-jornal, por exemplo, pode provocar uma crise de abstinência (seja o jornal prezado, detestado, desprezado ou tudo ao mesmo tempo) tão grave no leitor quanto a falta de uma droga para o nela viciado. A mercadoria-informação oculta assim a sua própria natureza de mercadoria, passando a idéia de que ela tem apenas um valor-de-uso, por ser uma “reprodução” fidedigna de uma “realidade”, mesmo quando esta é apenas a opinião de articulistas particulares, pois na grande mídia estes sempre se apresentam falando em nome de vetores semânticos (mais simplesmente sujeitos/objetos) abstratos, como “o eleitor”, “o consumidor”, “o leitor”, e cada vez mais raramente “o cidadão”, palavra que foi remetida para o fundo da gaveta.O livro de Altamiro é de leitura interessante e obviamente interessada. Tenho apenas uma observação de natureza crítica (afinal, esta também é do ofício do resenhista): com freqüência ele se refere aos Estados Unidos como “o império do mal”. É claro que a expressão tem o sentido irônico de glosar a expressão “eixo do mal”, consagrada pelo governo Bush em relação à Coréia do Norte, Irã e Iraque. Mas sua reiterada repetição lhe dá foro de conceito, e assim deixa ambiguamente no ar a sugestão (certamente involuntária) de que possa haver um “império do bem”.Por fim, ele também deixa no ar uma pergunta. A união estratégica de interesses da mídia oligárquica no Brasil, por sobre sua concorrência no dia a dia, é cada vez mais sólida, estreita e manifesta. Entretanto, apesar dos inúmeros fóruns, encontros, declarações, as esquerdas e suas mídias alternativas estão ainda longe – como sempre estiveram historicamente – de se articular em frentes comuns de atuação e sinergia. Este é uma outra questão que, mesmo não estando na pauta explícita da I Conferência, vai determinar seus resultados conforme nela se avançar ou estagnar.

domingo

Mañana de domingo

Ya los domingos no serán como antes. Se respira derecho a la alegría en la calle o en el aire (de la TV Pública). Sin embargo, algunas rutinas se mantienen. Los mañanas de domingo no encajan en el reloj. Amanezco cerca del mediodía y leo el diario de papel. Costumbres que no quiero alterar. Café, medialunas, cigarrillos al sol en una vereda céntrica disfrutando cada centímetro de ese papel que mancha.
Tengo pocas horas de sueño en mi haber pero eso no me impide leer línea por línea con el recuerdo de Página/12, el diario que leo entre las 00 y la 01 de la mañana ni bien está on line. Pasan las caravanas de Talleres hacia "la boutique" mientras me deleito con las editoriales de La Voz. Éstas son las notas que me gustan, si. Ahí fluye la pasión, se deja saborear.
Levantar la mirada y hundirme en tus ojos. No es más que una pulsión erótica igual que la que se juega esta semana en el Congreso. Y si, también hablo de política.
Para ellos, "todo seguirá igual, pero peor" como eligieron titular la nota central de Opinión.

sábado

No Post 3:00 AM



Escribir de madrugada se ha convertido en un hábito de reconocimiento como tantos otros que desearía no tener.

3:00 AM. Álvaro me dijo una vez hace tiempo que este momento iba a llegar para quedarse. Ese momento de la calle desolada en la que se oye el bandoneón y las lágrimas salen sin permiso. Y que a veces, como en las canciones de nuestra infancia, ese bandoneón "no se ve".

3:11 AM. Enciendo otro cigarrillo y pierdo la mirada en ese balcón de la cañada que sabe a canela y duele como una herida abierta. Y pienso en irme porque para los que no lo saben, no soy más que alguien que siempre se está yendo.

3:15 AM. Las hipótesis sobre la no- modernidad se diluyen. Me quedan un par de notas por escribir y un par de proyectos por puntear. Las obligaciones quedarán para el domingo, entre ellas ver el partido de River porque los derechos se convierten en obligaciones.

En los posts anteriores venía compartiendo algunas ideas sobre la Comunicación (a veces revelo el verdadero meollo de mis posts). Decía que se necesitaban términos nuevos, conceptos propios para definir ciertas prácticas como las que nos ocupan en los blogs. Y si, puede ser reprochable que no conteste los comments: sé que se espera eso, un diálogo fluido pero (el pero infaltable) en parte se trata de eso, de generar una apertura en la conversación de muchas más voces que la del "dueño" de cada blog. La posición de quien escribe un post y de quien la comenta no es la misma. El sujeto blogger que postea nomina y ya sabemos qué dice Huptey Dumptey al respecto. En esta misma línea, diré que nominar implica hacer que algo exista dado que el valor social de la lengua se organiza en el sistema de diferencias y esas diferencias son sociales.

3:24 AM. Espero porque también soy eso, alguien que espera. Podría haber escrito sobre las nuevas apuestas del oficialismo después de haberlo visto a Caffiero en Canal Encuentro.

3:26 AM. No post o nuevos apuntes de madrugada.

lunes

Lo que puede pasarle a Clarín



A partir de las acciones legales iniciadas por el gran diario argentino (se podrá usar el slogan?) contra el blog "qué te pasa Clarin" (QTPC), se dispararon una serie de posteos referidos a la libertad de expresión, la censura y todo lo que pudiera relacionarse con un planteo hecho principalmente por los "sujetos bloggers". Y si, ya vino un concepto nuevo.


Hace unos días decía que lo más interesante sobre este asunto que para la mayoría era dramático era el nuevo estatuto que esta acción nos había dado como bloggers. Decía, (...) "Clarín nos ha concedido algo que nadie hasta el momento había hecho: el estatuto de enemigo" (...).


En la columna de Vivir al Sur, planteamos este tema con Tux y surgió el debate acerca de cuáles eran los límites del reclamo efectuado en razón de la utilización de la marca y el isologotipo para generar un blog que se dedicara a criticar a Clarín. De hecho, como puede advertirse en el audio, la jurisprudencia tiene suficientes fallos que fundamentan el reclamo de la empresa mediática. La perspectiva del derecho es interesante pero (siempre hay un pero) el orden deontológico suele ser un trazado paralelo al ontológico y esa es la razón por la cual abandoné los claustros de esa facultad hace ya bastante tiempo.


La frase con la que abre Camilo José Cela su libro La Colmena dice así: (...)"No perdamos la perspectiva, yo ya estoy harta de decirlo, es lo único importante"(...). Pese a que lo leí hace más de 10 años es una de las frases que recuerdo siempre, será porque si hay algo que yo pierdo es la perspectiva.


Entonces, conociendo las elucubraciones legales como lo explica este post podemos aventurarnos a la perspectiva: Qué te pasa Clarín es una alusión ineludible al diario pero sabemos que los diarios no son más que empresas mediáticas. En el campo actual de lo que podemos llamar medios de comunicación, definido por las relaciones de fuerza características de la 22.285 y las sucesivas reformas hasta el decreto 527, no es muy simple que surjan actores nuevos. Hace un tiempo decía que la realidad de los blogs en el caso de Argentina debe ser paradigmático ya que con el mapa de empresas mediáticas actual fue un caldo de cultivo para la aparición de espacios alternativos (condiciones objetivas). Ocurre que si hablamos de COMUNICACIÓN con mayúsculas, se sabe que los medios mal llamados de comunicación masiva (con minúscula) que actualmente esgrimen la doble función auto-consagrada de “hacer creer” y “vigilar”, son voceros de un sentido único y hegemónico al que no es tan fácil escamotear. Tal vez como un intento de construir la realidad y el acontecimiento, algunas individualidades o pequeños colectivos se hicieron eco de la propuesta de Deleuze y generan verdaderos “huecos” por los que se escapa el discurso único de los medios.


Tal como advierte Polycarpo cuando habla del "efecto streisand", la maniobra legal de Clarín entendida como una apuesta genera un espacio para el surgimiento de otra apuesta, de redoblarla y quién está en condiciones de realizar esta apuesta es un actor ignoto hasta el momento: los "sujetos bloggers". Ahora, para "leer" estas apuestas conviene no dejar de lado ni la embestida tentativa de la nueva ley, ni lo que ocurre en Venezuela, ni lo que pasa con el futbol. Podría recomendar un librito al respecto pero los libero de bibliografía para comentar.


sábado

Cosas Dichas en un café




Sábado. No sé qué hago en la notebook. No hay nada que decir, nada. O si. No sé.

Son cosas de la no modernidad. Eso, debe ser eso. Definido por oposición, como siempre.

Acabo de regresar de la radio. Me preparo un té con canela, mientras intento balbucear un par de líneas por aquí. Quizás podría relatar el diálogo que mantuvimos anoche entre tapas de mariscos (bueno, no todo) ¿qué le parece Primo Louis?

Esta mañana me desperté nuevamente con la idea del bloguicidio. No se trata de cometerlo sino de entender el fenómeno bloguero o como se llame. Leí este post y este otro antes que las noticias. Volví a ciertas consideraciones o categorías de análisis que define la existencia de estos escritos públicos. Lloré, casi un hábito diario para reconocerme.

Insistiré con mi hipótesis para que sea refutada o no (como prefieran Ud): en la “no modernidad”, el espacio de discusión y construcción que se daba otrora en los cafés es cubierto por los “espacios blogs”. Si, en parte cuando hablo de "los cafés" me estoy refiriendo al lugar de reunión que surge como ícono del centenario para la discusión política y que al mismo tiempo tiene la particularidad de ser el espacio donde la disputa de sentido se da como constante. Así, surgido de Filosofía y Nación de quien dijo que "cualquier pelotudo tiene un blog" (variables? paralelismo? analogías?). Pero (siempre hay un pero) también me estoy refiriendo a las relaciones que se generan en ese marco espacio temporal.

Aun no tengo certezas ni sospechas para escribir sobre la supuesta existencia de la militancia 2.0, sólo sé que reflexionar sobre la praxis bloguera es condición necesaria pero no suficiente para la legitimación de la misma y esa es la razón por la que Cosas Dichas escribe.

Ahora bien, el "bloguicidio" quedaría desestimado como praxis si sostengo la hipótesis que afirma que los espacios blogs son lugares de discusión y construcción. El reconocimiento del otro en la plataforma 2.0 evita la destrucción del blog dado que inevitablemente necesito de los comments, es decir, de los otros para la reproducción del espacio blog.

Sin embargo, hay algo que me hace ruido: el funcionamiento (o no funcionamiento que sería más adecuado) del contrato de lectura. Ya volveré sobre Greimas, prefiero leer los comments y después encorsetarlos en la teoría, que no hay nada prohibido en este café o blog de Cosas Dichas.





miércoles

Apuntes blogueros o las cosas que debemos agradecerle a Clarín

Ya está. Terminé la mudanza, dejé de ser esclava de un joven empresario y ahora quizás pueda pasar por acá más seguido. A veces cuesta darse cuenta de la complejidad que significa un “espacio blog” en la vida de uno. Y nuevamente creando conceptos nuevos.
Hace un tiempo que me daba vueltas la idea de cometer bloguicidio y estuve a punto de hacerlo. No fueron las opiniones en contra las que evitaron el deceso de este espacio virtual sino algunas consideraciones que me quedaron desde aquel encuentro en Rosario. Confieso que ya estaba con muchas preguntas sin respuesta acerca del tema pero allí se acrecentaron.
El lunes pasado, Mendieta habló de lo que yo he dado en llamar “no modernidad” en la bloguera y me disparó una tremenda inflación de ego. Sí, en parte esas son algunas de las cosas que me pregunto: acerca de las nuevas subjetividades. La charla venía por las notas de la revista Zoom y la siguiente hipótesis “ayer FM truchas, hoy blogs e internet”. Bueno, personalmente ese supuesto me hace ruido y mucho.
Mi hipótesis acerca del “espacio blog” o fenómeno blogger, es producto de charlas al sol en el patio de la ECI con alguien que debieran conocer y sería algo por el estilo: “los blogs son hoy lo que eran las charlas de café”. Ahí está: en la “no modernidad”, el espacio de discusión y construcción que se daba otrora en los cafés es cubierto por los “espacios blogs”.
Mientras caminaba por la peatonal venía pensando en este post, en cómo iba a desarrollar ampliamente las categorías que definían la hipótesis, eso de tomar citas y refutarlas, datos y demás pero cuando prendí la notebook me encontré con la cadena de mails sobre las acciones de Clarín contra el blog Qué te pasa Clarín. Y no es que mi hipótesis haya perdido valor pero amerita otro enfoque más de coyuntura.
Sí, Clarín decidió iniciar acciones legales contra un “espacio blog” y todos estamos alarmados. A veces, en el afán de generar estrategias para contrarrestar al “enemigo” se niega el análisis del conflicto. El grupo mediático más poderoso del país nos ha reconocido como un enemigo y está dispuesto a dar batalla. En pie de guerra con su estandarte en alto, se prepara para derrotar ¿a quién? A un blog.
Clarín nos ha concedido algo que nadie hasta el momento había hecho: el estatuto de enemigo.